quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma parceria a favor da segurança da comunidade

Sindicato das Empresas de Segurança Privada e 14º Batalhão da Polícia Militar lançam projeto piloto para Posto Policial de Planaltina que vai garantir mais segurança ao bairro


Desde o início do mês de julho, o Posto Policial da área comercial do Buritis, entre as quadras 3 e 4 de Planaltina, recebe monitoramento eletrônico de segurança. As câmeras garantem a proteção do patrimônio policial enquanto os militares atendem aos chamados da comunidade e fazem a segurança do comércio e das residências com as rondas policiais.

O Coronel Santana, responsável pela parceria, lembra que, se esse sistema existisse no Posto Policial da 314 Sul, a agressão ao oficial da Aeronáutica, Anísio Oliveira Lemos, poderia ter sido evitada. “Com o monitoramento eletrônico, podemos potencializar o serviço que já fazíamos com relação ao atendimento comunitário. Graças a essa tecnologia, o policial pode sair do posto para atender a população sem que o bem da corporação seja depredado“, afirma.

O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do DF (SINDESP-DF), Irenaldo Pereira Lima, explica que as câmeras estão ligadas a sensores que avisam à empresa contratada sobre a aproximação de pessoas. “Caso haja algum incidente, a empresa é avisada por um sistema de alarmes e avisa a Polícia para que uma viatura seja enviada ao local. O mesmo sistema também serve para avisar aos policiais que um cidadão de bem quer fazer um comunicado à polícia”, relata Irenaldo.

O Coronel destaca que a idéia e o plano de segurança para a instalação das câmeras foram sugeridos pelo SINDESP-DF e pelo Sindicato das Empresas de Segurança Eletrônica do DF (Siese-DF). “Essa parceria muda o conceito de que o policial tem que ficar dentro do posto, com medo do patrimônio ser depredado“, diz Santana.

Santana afirma que a idéia é expandir o projeto para outros postos policiais. A proposta ainda conta com a contratação de um vigilante para cada unidade. “O policial mantido dentro do posto policial tem um custo altíssimo para o Estado, além de deixar de prestar um serviço à população. Com um custo muito menor,podemos contratar o vigilante e a segurança eletrônica. O resultado será mais efetivo com o aumento das rondas e a melhora na qualidade dos serviços”, afirma.

A queda no número de ocorrências já é perceptível, mas o 14º Batalhão da Polícia Militar está fazendo um levantamento para apresentar os resultados, com dados estatísticos, de antes e depois da implantação do projeto.

“Sem dúvida esse é o modelo inteligente de policiamento. É a prova de que a parceria Público-Privada é uma excelente solução para atender e dar segurança a comunidade. O posto policial deve servir como base, como um ponto de referência para a comunidade. O posto em si não dá segurança. O que garante a segurança é o trabalho efetivo do policial nas ruas”, conclui Irenaldo.

Sobre o SINDESP/DF - O SINDESP/DF é filiado à Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist). Hoje, conta com 32 associados, que geram, em média, 14.800 empregos diretos.


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