quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dificuldade para respirar

Fisioterapia respiratória ajuda pacientes asmáticos a terem
mais qualidade de vida


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os problemas respiratórios são a quarta maior causa de óbito por doenças no Brasil. A asma é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e é a principal causa de falta às aulas e de limitações para os esportes e atividades físicas.

A asma é uma doença crônica que consiste na inflamação das vias aéreas, o que causa a dificuldade respiratória. Além da medicação, outras formas de tratamentos podem auxiliar na prevenção e recuperação dos pacientes. É o caso da fisioterapia respiratória, indicada tanto para a prevenção quanto para o tratamento de pacientes com distúrbios pulmonares.

Segundo a fisioterapeuta Sara Menezes, presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), nas crises de asma, o paciente tem um estreitamento das vias aéreas, os músculos responsáveis pela respiração são sobrecarregados e a musculatura acessória – que normalmente não participa da respiração – é recrutada para conseguir manter a ventilação. Além disso, a respiração nasal é substituída pela respiração oral, favorecendo alterações posturais do tronco e da cabeça. “Com o passar dos anos, a respiração modificada provoca um desequilíbrio de toda a musculatura do tórax que pode ocasionar o surgimento de deformidades. Essas deformações levam o paciente a um círculo vicioso, no qual a respiração inadequada piora a postura, a qual passa a interferir na respiração”, afirma.

Para o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Roberto Cepeda, a fisioterapia respiratória utiliza técnicas de relaxamento, alongamento e fortalecimento dos músculos do corpo, promovendo, assim, a reeducação funcional respiratória. Sara Menezes afirma que o tratamento da fisioterapia na asma se divide em dois momentos: durante a crise, cujo principal objetivo é a redução da falta de ar por meio de posicionamento adequado, nebulização e uso da ventilação não invasiva. No segundo momento, no período inter-crise, é priorizada a reeducação postural e um programa supervisionado de exercícios físicos.

Roberto Cepeda, afirma que a fisioterapia respiratória proporciona a redução da falta de ar, melhora a mecânica respiratória, aumenta o espaçamento entre as crises, previne e corrige as deformidades, além de melhorar a tolerância ao exercício, possibilitando condições de vida mais próximas ao normal.

Roberto Cepeda ressalta, ainda, que é extremamente importante que o paciente faça o acompanhamento medicamentoso, visto que a fisioterapia atua na eliminação ou redução dos sintomas e não na cura da inflamação.


Sobre o COFFITO – O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) é uma Autarquia Federal criada pela Lei nº 6316, de 17 de dezembro de 1975, que representa cerca de 140 mil profissionais e tem como objetivos a normatização e o exercício do controle ético, científico e social das atividades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e das empresas prestadoras de tais tipicidades assistenciais ao meio social.

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