quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Atenção na hora de escolher os faróis

Lâmpadas que prometem o dobro de desempenho são postas à prova. O consumo é maior e o resultado é o mesmo. Motoristas devem ser criteriosos antes de escolher o equipamento, para não serem surpreendidos pela fiscalização

Lâmpadas que supostamente oferecem maior rendimento estão, a cada dia, mais presentes nos carros brasileiros. Esse ganho de 20% a mais de luz, perigoso e indevido, está previsto na Lei 9.503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro e na Resolução CONTRAN 692/88.

De acordo com a norma ECE R37, norma européia adotada no Brasil, lâmpadas de 100 watts não estão entre as permitidas. Com ela, a fiação elétrica trabalha no limite e, com o tempo de uso, a parte isolante do fio resseca, provocando um curto-circuito. “Se no carro, originalmente, se usa lâmpadas de 55 watts, não é indicado trocá-las por uma de 100 watts. Para um melhor desempenho, pode-se instalar um rele auxiliar, que aumentará a potência sem prejudicar a parte elétrica do carro”, afirma Antônio Vaz, consultor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (SINCODIV/DF).

Outro tipo de troca realizada é a das lâmpadas de xenon. A luminosidade é, no mínino, três vezes maior em relação às lâmpadas originais. Mas nem todo carro é capaz de dar o suporte para o material.

Durante o processo de envelhecimento do carro é normal a luz, que é branca, se tornar amarela. Essa mudança traz a perda da luminosidade do farol. Com a “validade” vencida, a iluminação dos veículos se torna fraca, e algumas medidas devem ser tomadas.

O especialista afirma que a melhor maneira de solucionar o problema de diminuição de luz nos faróis é fazer a troca de lâmpadas de seis em seis meses ou depois de 400 horas de uso. Outra dica é sempre fazer a troca em pares. As lâmpadas são fabricadas pelo mesmo processo, com o mesmo material e o mesmo equipamento. Por isso, elas têm aproximadamente a mesma durabilidade. Se uma queimar, provavelmente a outra irá queimar em breve.

O valor das multas varia. Se um motorista for autuado utilizando lâmpadas de 100 watts - que ofuscam os outros motoristas - ou com luz “azul”, o responsável terá que desembolsar R$ 127,20 e perderá cinco pontos na carteira, além de ter o carro apreendido para regularização. Circular com faróis e lanternas queimadas acarreta em multa de R$ 84,80, quatro pontos na carteira e retenção do veículo para regularização.

Segundo o consultor do SINCODIV/DF, para evitar transtornos e maiores gastos, deve-se manter regulada a bateria e o motor. É importante lembrar que manter a especificação original pode ser mais eficaz que a instalação de outros materiais.

Sobre o SINCODIV-DF – O Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (SINCODIV-DF) é filiado à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e conta com 47 associados. A entidade é responsável pela pesquisa mensal sobre os emplacamentos de veículos no DF. Entre as suas principais atribuições está a realização do Festival das Autorizadas do Distrito Federal (AutoFest), que ocorre duas vezes ao ano. O evento se configura hoje como o maior feirão de carros zero quilômetro do DF.

ASSESSORIA DE IMPRENSA – SINCODIV/DF
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